sexta-feira, 2 de julho de 2010


Não me questiones, eu já me questiono...
Luto pelo que quero, mas os exemplos são maiores...
Brincava na areia, onde me roubaram o ouro, deixaram-me a prata que de nada me vale, e por fim arrancaram-me a esperança eterna de viver...
Não falava, não conseguia perceber a doença que me levou à cama, de repente vi que mais que uma cama, prendeu-me a máquinas...
Era como se fosse um bebé, todos os cuidados eram necessários, para que nenhuma das linhas se partisse, e me levasse para onde já não aprendesse, já não sorrisse, já não sentisse, já não respirar-se como respiro....
Por mais que respire, haverá sempre um vazio que já não se enche com as cores, os laços e a magia da caixa...